Quando
lemos a Palavra e temos a revelação do Espírito Santo tudo se torna diferente,
porque Deus fala conosco. E é por meio da Palavra que aprendemos quem somos e
como devemos agir como crentes em Jesus. Em 2 Timóteo, capítulo 4, versos 9,
está escrito: “Procura vir
comigo depressa. Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se
foi para Tessalônica.” Demas representa o crente que se corrompe
com as coisas do mundo. O crente em Jesus está no mundo, mas ele não pertence
ao mundo, pois é propriedade de Deus.
O cristão tem de estar no mundo como sal, como luz, como
peregrino, como testemunha, como o bom perfume de Cristo, como o bom fermento,
como uma carta escrita e lida por todos. O mundo é um sistema dominado por
Satanás e aquele que crê em Jesus precisa fazer a diferença. Fomos colocados no
mundo da mesma maneira que José no Egito, Daniel na Babilônia, como aquela
menina israelita na casa de Naamã na Síria. José estava no Egito, mas o Egito
não estava em José. A menina israelita estava na Síria, mas o paganismo daquele
lugar não estava na vida dela. Daniel estava imerso na idolatria da Babilônia,
mas a Babilônia não estava na vida de Daniel. Eles testemunharam por meio de
suas vidas o Deus a quem serviam.
Demas por amor ao mundo abandonou a Paulo, abandonou a fé em
Deus. É triste esta realidade, mas a maior igreja no Brasil é a dos
“desviados”. Aqueles que, como Demas, abandonaram o Senhor; começaram tão bem,
servindo a Deus e à igreja, em comunhão com o Senhor, vibravam, mas abandonaram
a fé. Demas era um crente apegado às coisas do mundo. Querido(a), o abandono
acontece aos poucos. Ninguém da noite para o dia “dá as costas” para o Senhor;
é um processo. A pessoa é atraída a pecar.
Romanos, capítulo 12, verso 2, nos adverte: “E não vos conformeis com este século,
mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual
seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Estamos no
mundo, mas a ele não pertencemos, é como um barco que está nas águas, no mar,
porém, o problema maior é quando a água está no barco, pois ele vai afundar.
Assim também estamos no contexto do mundo. Estamos neste mundo, mas não vamos
viver segundo as regras dele. O cristão se difere, no modo de ser, os valores,
a compreensão do existir, a educação.
O amor pelo mundo começa como um namoro, aos poucos, não é da
noite para o dia que acontece o abandono das coisas de Deus. O pecado pode
atraí-lo pela vaidade, a soberba de se gloriar, mas se somos alguém é por causa
de Cristo em nós. A queda do homem começa com sua autossuficiência, em se achar
independente de Deus, buscando viver em função própria e não na dependência de
Deus. A honra do mundo atrai, mas há uma escolha. A única maneira de não
cairmos na armadilha da atração do mundo e não ficarmos como Demas é fazer o que
Paulo fez: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor
Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.”
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