quarta-feira, 24 de abril de 2013

Capítulos de hoje 24/04/13: Livro de Jó 37,38 e 39



Jó 38:1-41
1 - DEPOIS disto o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo:
2 - Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
3 - Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.
4 - Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
5 - Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
6 - Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
7 - Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?
8 - Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre;
9 - Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?
10 - Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos,
11 - E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?
12 - Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada, ou mostraste à alva o seu lugar;
13 - Para que pegasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela;
14 - E se transformasse como o barro sob o selo, e se pusessem como vestidos;
15 - E dos ímpios se desvie a sua luz, e o braço altivo se quebrante;
16 - Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
17 - Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
18 - Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
19 - Onde está o caminho onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar;
20 - Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
21 - De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias!
22 - Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
23 - Que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?
24 - Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25 - Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
26 - Para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há homem;
27 - Para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer os renovos da erva?
28 - A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
29 - De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
30 - Como debaixo de pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.
31 - Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Órion?
32 - Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
33 - Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?
34 - Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
35 - Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?
36 - Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento?
37 - Quem numerará as nuvens com sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os esvaziará,
38 - Quando se funde o pó numa massa, e se apegam os torrões uns aos outros?
39 - Porventura caçarás tu presa para a leoa, ou saciarás a fome dos filhos dos leões,
40 - Quando se agacham nos covis, e estão à espreita nas covas?
41 - Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?

Jó 39:1-30
1 - SABES tu o tempo em que as cabras montesas têm filhos, ou observastes as cervas quando dão suas crias?
2 - Contarás os meses que cumprem, ou sabes o tempo do seu parto?
3 - Quando se encurvam, produzem seus filhos, e lançam de si as suas dores.
4 - Seus filhos enrijam, crescem com o trigo; saem, e nunca mais tornam para elas.
5 - Quem despediu livre o jumento montês, e quem soltou as prisões ao jumento bravo,
6 - Ao qual dei o ermo por casa, e a terra salgada por morada?
7 - Ri-se do ruído da cidade; não ouve os muitos gritos do condutor.
8 - A região montanhosa é o seu pasto, e anda buscando tudo que está verde.
9 - Ou, querer-te-á servir o boi selvagem? Ou ficará no teu curral?
10 - Ou com corda amarrarás, no arado, ao boi selvagem? Ou escavará ele os vales após ti?
11 - Ou confiarás nele, por ser grande a sua força, ou deixarás a seu cargo o teu trabalho?
12 - Ou fiarás dele que te torne o que semeaste e o recolha na tua eira?
13 - A avestruz bate alegremente as suas asas, porém, são benignas as suas asas e penas?
14 - Ela deixa os seus ovos na terra, e os aquenta no pó,
15 - E se esquece de que algum pé os pode pisar, ou que os animais do campo os podem calcar.
16 - Endurece-se para com seus filhos, como se não fossem seus; debalde é seu trabalho, mas ela está sem temor,
17 - Porque Deus a privou de sabedoria, e não lhe deu entendimento.
18 - A seu tempo se levanta ao alto; ri-se do cavalo, e do que vai montado nele.
19 - Ou darás tu força ao cavalo, ou revestirás o seu pescoço com crinas?
20 - Ou espantá-lo-ás, como ao gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas.
21 - Escarva a terra, e folga na sua força, e sai ao encontro dos armados.
22 - Ri-se do temor, e não se espanta, e não torna atrás por causa da espada.
23 - Contra ele rangem a aljava, o ferro flamante da lança e do dardo.
24 - Agitando-se e indignando-se, serve a terra, e não faz caso do som da buzina.
25 - Ao soar das buzinas diz: Eia! E cheira de longe a guerra, e o trovão dos capitães, e o alarido.
26 - Ou voa o gavião pela tua inteligência, e estende as suas asas para o sul?
27 - Ou se remonta a águia ao teu mandado, e põe no alto o seu ninho?
28 - Nas penhas mora e habita; no cume das penhas, e nos lugares seguros.
29 - Dali descobre a presa; seus olhos a avistam de longe.
30 - E seus filhos chupam o sangue, e onde há mortos, ali está ela.

Reflexões...

Que tudo seja para tua glória.
Tudo que eu fizer seja para tua glória.
O meu deitar o meu levantar.
Os meus pensamentos...
O alimento de cada dia.
Que meu coração sela limpo, renovado e santificado por Ti SENHOR.

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