segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Capítulos de hoje 30/09/13: ATOS 19,20 e 21

Atos 19:1-41
1 - E SUCEDEU que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos,
2 - Disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
3 - Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João.
4 - Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.
5 - E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6 - E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.
7 - E estes eram, ao todo, uns doze homens.
8 - E, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três meses, disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus.
9 - Mas, como alguns deles se endurecessem e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão, retirou-se deles, e separou os discípulos, disputando todos os dias na escola de um certo Tirano.
10 - E durou isto por espaço de dois anos; de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, assim judeus como gregos.
11 - E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias.
12 - De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
13 - E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega.
14 - E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes.
15 - Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois?
16 - E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.
17 - E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
18 - E muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos.
19 - Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinqüenta mil peças de prata.
20 - Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia.
21 - E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma.
22 - E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele por algum tempo na Ásia.
23 - E, naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho.
24 - Porque um certo ourives da prata, por nome Demétrio, que fazia de prata nichos de Diana, dava não pouco lucro aos artífices,
25 - Aos quais, havendo-os ajuntado com os oficiais de obras semelhantes, disse: Senhores, vós bem sabeis que deste ofício temos a nossa prosperidade;
26 - E bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem com as mãos.
27 - E não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a ser destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram.
28 - E, ouvindo-o, encheram-se de ira, e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios.
29 - E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem.
30 - E, querendo Paulo apresentar-se ao povo, não lho permitiram os discípulos.
31 - E também alguns dos principais da Ásia, que eram seus amigos, lhe rogaram que não se apresentasse no teatro.
32 - Uns, pois, clamavam de uma maneira, outros de outra, porque o ajuntamento era confuso; e os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado.
33 - Então tiraram Alexandre dentre a multidão, impelindo-o os judeus para diante; e Alexandre, acenando com a mão, queria dar razão disto ao povo.
34 - Mas quando conheceram que era judeu, todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios.
35 - Então o escrivão da cidade, tendo apaziguado a multidão, disse: Homens efésios, qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que desceu de Júpiter?
36 - Ora, não podendo isto ser contraditado, convém que vos aplaqueis e nada façais temerariamente;
37 - Porque estes homens que aqui trouxestes nem são sacrílegos nem blasfemam da vossa deusa.
38 - Mas, se Demétrio e os artífices que estão com ele têm alguma coisa contra alguém, há audiências e há procônsules; que se acusem uns aos outros;
39 - E, se alguma outra coisa demandais, averiguar-se-á em legítima assembléia.
40 - Na verdade até corremos perigo de que, por hoje, sejamos acusados de sedição, não havendo causa alguma com que possamos justificar este concurso.
41 - E, tendo dito isto, despediu a assembléia.

Atos 20:1-38
1 - Cessado o tumulto, Paulo mandou chamar os discípulos, e, tendo-os confortado, despediu-se, e partiu para a Macedônia.
2 - E, havendo andado por aquelas terras, exortando-os com muitas palavras, veio à Grécia.
3 - E, passando ali três meses, e sendo-lhe pelos judeus postas ciladas, como tivesse de navegar para a Síria, determinou voltar pela Macedônia.
4 - E acompanhou-o, até à Ásia, Sópater, de Beréia, e, dos de Tessalônica, Aristarco, e Segundo, e Gaio de Derbe, e Timóteo, e, dos da Ásia, Tíquico e Trófimo.
5 - Estes, indo adiante, nos esperaram em Trôade.
6 - E, depois dos dias dos pães ázimos, navegamos de Filipos, e em cinco dias fomos ter com eles a Trôade, onde estivemos sete dias.
7 - E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite.
8 - E havia muitas luzes no cenáculo onde estavam juntos.
9 - E, estando um certo jovem, por nome Êutico, assentado numa janela, caiu do terceiro andar, tomado de um sono profundo que lhe sobreveio durante o extenso discurso de Paulo; e foi levantado morto.
10 - Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.
11 - E subindo, e partindo o pão, e comendo, ainda lhes falou largamente até à alvorada; e assim partiu.
12 - E levaram vivo o jovem, e ficaram não pouco consolados.
13 - Nós, porém, subindo ao navio, navegamos até Assôs, onde devíamos receber a Paulo, porque assim o ordenara, indo ele por terra.
14 - E, logo que se ajuntou conosco em Assôs, o recebemos, e fomos a Mitilene.
15 - E, navegando dali, chegamos no dia seguinte defronte de Quios, e no outro aportamos a Samos e, ficando em Trogílio, chegamos no dia seguinte a Mileto.
16 - Porque já Paulo tinha determinado passar ao largo de Éfeso, para não gastar tempo na Ásia. Apressava-se, pois, para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no dia de Pentecostes.
17 - E de Mileto mandou a Éfeso, a chamar os anciãos da igreja.
18 - E, logo que chegaram junto dele, disse-lhes: Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como em todo esse tempo me portei no meio de vós,
19 - Servindo ao Senhor com toda a humildade, e com muitas lágrimas e tentações, que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram;
20 - Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas,
21 - Testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.
22 - E agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer,
23 - Senão o que o Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações.
24 - Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
25 - E agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.
26 - Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos.
27 - Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.
28 - Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
29 - Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho;
30 - E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.
31 - Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós.
32 - Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.
33 - De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o vestuário.
34 - Sim, vós mesmos sabeis que para o que me era necessário a mim, e aos que estão comigo, estas mãos me serviram.
35 - Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
36 - E, havendo dito isto, pôs-se de joelhos, e orou com todos eles.
37 - E levantou-se um grande pranto entre todos e, lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam,
38 - Entristecendo-se muito, principalmente pela palavra que dissera, que não veriam mais o seu rosto. E acompanharam-no até o navio.


Atos 21:1-40
1 - E ACONTECEU que, separando-nos deles, navegamos e fomos correndo caminho direito, e chegamos a Cós, e no dia seguinte a Rodes, de onde passamos a Pátara.
2 - E, achando um navio, que ia para a Fenícia, embarcamos nele, e partimos.
3 - E, indo já à vista de Chipre, deixando-a à esquerda, navegamos para a Síria e chegamos a Tiro; porque o navio havia de ser descarregado ali.
4 - E, achando discípulos, ficamos ali sete dias; e eles pelo Espírito diziam a Paulo que não subisse a Jerusalém.
5 - E, havendo passado ali aqueles dias, saímos, e seguimos nosso caminho, acompanhando-nos todos, com suas mulheres e filhos até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos.
6 - E, despedindo-nos uns dos outros, subimos ao navio; e eles voltaram para suas casas.
7 - E nós, concluída a navegação de Tiro, viemos a Ptolemaida; e, havendo saudado os irmãos, ficamos com eles um dia.
8 - E no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.
9 - E tinha este quatro filhas virgens, que profetizavam.
10 - E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo;
11 - E, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios.
12 - E, ouvindo nós isto, rogamos-lhe, tanto nós como os que eram daquele lugar, que não subisse a Jerusalém.
13 - Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
14 - E, como não podíamos convencê-lo, nos aquietamos, dizendo: Faça-se a vontade do Senhor.
15 - E depois daqueles dias, havendo feito os nossos preparativos, subimos a Jerusalém.
16 - E foram também conosco alguns discípulos de Cesaréia, levando consigo um certo Mnasom, cíprio, discípulo antigo, com quem havíamos de hospedar-nos.
17 - E, logo que chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam de muito boa vontade.
18 - E no dia seguinte, Paulo entrou conosco em casa de Tiago, e todos os anciãos vieram ali.
19 - E, havendo-os saudado, contou-lhes por miúdo o que por seu ministério Deus fizera entre os gentios.
20 - E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor, e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos são zeladores da lei.
21 - E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar seus filhos, nem andar segundo o costume da lei.
22 - Que faremos pois? em todo o caso é necessário que a multidão se ajunte; porque terão ouvido que já és vindo.
23 - Faze, pois, isto que te dizemos: Temos quatro homens que fizeram voto.
24 - Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a lei.
25 - Todavia, quanto aos que crêem dos gentios, já nós havemos escrito, e achado por bem, que nada disto observem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos ídolos, e do sangue, e do sufocado e da prostituição.
26 - Então Paulo, tomando consigo aqueles homens, entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer por cada um deles a oferta.
27 - E quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo, alvoroçaram todo o povo e lançaram mão dele,
28 - Clamando: Homens israelitas, acudi; este é o homem que por todas as partes ensina a todos contra o povo e contra a lei, e contra este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos, e profanou este santo lugar.
29 - Porque tinham visto com ele na cidade a Trófimo de Éfeso, o qual pensavam que Paulo introduzira no templo.
30 - E alvoroçou-se toda a cidade, e houve grande concurso de povo; e, pegando Paulo, o arrastaram para fora do templo, e logo as portas se fecharam.
31 - E, procurando eles matá-lo, chegou ao tribuno da coorte o aviso de que Jerusalém estava toda em confusão;
32 - O qual, tomando logo consigo soldados e centuriões, correu para eles. E, quando viram o tribuno e os soldados, cessaram de ferir a Paulo.
33 - Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito.
34 - E na multidão uns clamavam de uma maneira, outros de outra; mas, como nada podia saber ao certo, por causa do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza.
35 - E sucedeu que, chegando às escadas, os soldados tiveram de lhe pegar por causa da violência da multidão.
36 - Porque a multidão do povo o seguia, clamando: Mata-o!
37 - E, quando iam a introduzir Paulo na fortaleza, disse Paulo ao tribuno: É-me permitido dizer-te alguma coisa? E ele disse: Sabes o grego?
38 - Não és tu porventura aquele egípcio que antes destes dias fez uma sedição e levou ao deserto quatro mil salteadores?
39 - Mas Paulo lhe disse: Na verdade que sou um homem judeu, cidadão de Tarso, cidade não pouco célebre na Cilícia; rogo-te, porém, que me permitas falar ao povo.
40 - E, havendo-lho permitido, Paulo, pondo-se em pé nas escadas, fez sinal com a mão ao povo; e, feito grande silêncio, falou-lhes em língua hebraica, dizendo:

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