sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Capítulos de hoje 06/09/13: Marcos 13,14,15 e 16

Marcos 13:1-37
1 - E, SAINDO ele do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras, e que edifícios!
2 - E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada.
3 - E, assentando-se ele no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João e André lhe perguntaram em particular:
4 - Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para se cumprir.
5 - E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane;
6 - Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
7 - E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim.
8 - Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes e tribulações. Estas coisas são os princípios das dores.
9 - Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho.
10 - Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações.
11 - Quando, pois, vos conduzirem e vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer, nem premediteis; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai, porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo.
12 - E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai ao filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais, e os farão morrer.
13 - E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.
14 - Ora, quando vós virdes a abominação do assolamento, que foi predito por Daniel o profeta, estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judéia fujam para os montes.
15 - E o que estiver sobre o telhado não desça para casa, nem entre a tomar coisa alguma de sua casa;
16 - E o que estiver no campo não volte atrás, para tomar as suas vestes.
17 - Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias!
18 - Orai, pois, para que a vossa fuga não suceda no inverno.
19 - Porque naqueles dias haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá.
20 - E, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos eleitos que escolheu, abreviou aqueles dias.
21 - E então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo; ou: Ei-lo ali; não acrediteis.
22 - Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos.
23 - Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo.
24 - Ora, naqueles dias, depois daquela aflição, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz.
25 - E as estrelas cairão do céu, e as forças que estão nos céus serão abaladas.
26 - E então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória.
27 - E ele enviará os seus anjos, e ajuntará os seus escolhidos, desde os quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu.
28 - Aprendei, pois, a parábola da figueira: Quando já o seu ramo se torna tenro, e brota folhas, bem sabeis que já está próximo o verão.
29 - Assim também vós, quando virdes sucederem estas coisas, sabei que já está perto, às portas.
30 - Na verdade vos digo que não passará esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam.
31 - Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.
32 - Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai.
33 - Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.
34 - É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse.
35 - Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã,
36 - Para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo.
37 - E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai.



Marcos 14:1-72
1 - E DALI a dois dias era a páscoa, e a festa dos pães ázimos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo, e o matariam.
2 - Mas eles diziam: Não na festa, para que porventura não se faça alvoroço entre o povo.
3 - E, estando ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com ungüento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.
4 - E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para que se fez este desperdício de ungüento?
5 - Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela.
6 - Jesus, porém, disse: Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra.
7 - Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes.
8 - Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.
9 - Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória.
10 - E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais dos sacerdotes para lho entregar.
11 - E eles, ouvindo-o, folgaram, e prometeram dar-lhe dinheiro; e buscava como o entregaria em ocasião oportuna.
12 - E, no primeiro dia dos pães ázimos, quando sacrificavam a páscoa, disseram-lhe os discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a páscoa?
13 - E enviou dois dos seus discípulos, e disse-lhes: Ide à cidade, e um homem, que leva um cântaro de água, vos encontrará; segui-o.
14 - E, onde quer que entrar, dizei ao senhor da casa: O Mestre diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos?
15 - E ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado e preparado; preparai-a ali.
16 - E, saindo os seus discípulos, foram à cidade, e acharam como lhes tinha dito, e prepararam a páscoa.
17 - E, chegada a tarde, foi com os doze.
18 - E, quando estavam assentados a comer, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me.
19 - E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: Sou eu? E outro disse: Sou eu?
20 - Mas ele, respondendo, disse-lhes: É um dos doze, que põe comigo a mão no prato.
21 - Na verdade o Filho do homem vai, como dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para o tal homem não haver nascido.
22 - E, comendo eles, tomou Jesus pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
23 - E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele.
24 - E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado.
25 - Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus.
26 - E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras.
27 - E disse-lhes Jesus: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão.
28 - Mas, depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galiléia.
29 - E disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu.
30 - E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás.
31 - Mas ele disse com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E da mesma maneira diziam todos também.
32 - E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro.
33 - E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se.
34 - E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai.
35 - E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora.
36 - E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres.
37 - E, chegando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não podes vigiar uma hora?
38 - Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
39 - E foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras.
40 - E, voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados, e não sabiam o que responder-lhe.
41 - E voltou terceira vez, e disse-lhes: Dormi agora, e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
42 - Levantai-vos, vamos; eis que está perto o que me trai.
43 - E logo, falando ele ainda, veio Judas, que era um dos doze, da parte dos principais dos sacerdotes, e dos escribas e dos anciãos, e com ele uma grande multidão com espadas e varapaus.
44 - Ora, o que o traía, tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o, e levai-o com segurança.
45 - E, logo que chegou, aproximou-se dele, e disse-lhe: Rabi, Rabi. E beijou-o.
46 - E lançaram-lhe as mãos, e o prenderam.
47 - E um dos que ali estavam presentes, puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe uma orelha.
48 - E, respondendo Jesus, disse-lhes: Saístes com espadas e varapaus a prender-me, como a um salteador?
49 - Todos os dias estava convosco ensinando no templo, e não me prendestes; mas isto é para que as Escrituras se cumpram.
50 - Então, deixando-o, todos fugiram.
51 - E um certo jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão.
52 - Mas ele, largando o lençol, fugiu nu.
53 - E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais dos sacerdotes, e os anciãos e os escribas.
54 - E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava assentado com os servidores, aquentando-se ao lume.
55 - E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam.
56 - Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram coerentes.
57 - E, levantando-se alguns, testificaram falsamente contra ele, dizendo:
58 - Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.
59 - E nem assim o seu testemunho era coerente.
60 - E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti?
61 - Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?
62 - E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.
63 - E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas?
64 - Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte.
65 - E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas.
66 - E, estando Pedro embaixo, no átrio, chegou uma das criadas do sumo sacerdote;
67 - E, vendo a Pedro, que se estava aquentando, olhou para ele, e disse: Tu também estavas com Jesus Nazareno.
68 - Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao alpendre, e o galo cantou.
69 - E a criada, vendo-o outra vez, começou a dizer aos que ali estavam: Este é um dos tais.
70 - Mas ele o negou outra vez. E pouco depois os que ali estavam disseram outra vez a Pedro: Verdadeiramente tu és um deles, porque és também galileu, e tua fala é semelhante.
71 - E ele começou a praguejar, e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais.
72 - E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E, retirando-se dali, chorou.



Marcos 15:1-47
1 - E, LOGO ao amanhecer, os principais dos sacerdotes, com os anciãos, e os escribas, e todo o Sinédrio, tiveram conselho; e, ligando Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos.
2 - E Pilatos lhe perguntou: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes.
3 - E os principais dos sacerdotes o acusavam de muitas coisas; porém ele nada respondia.
4 - E Pilatos o interrogou outra vez, dizendo: Nada respondes? Vê quantas coisas testificam contra ti.
5 - Mas Jesus nada mais respondeu, de maneira que Pilatos se maravilhava.
6 - Ora, no dia da festa costumava soltar-lhes um preso qualquer que eles pedissem.
7 - E havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores, tinha num motim cometido uma morte.
8 - E a multidão, dando gritos, começou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito.
9 - E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte o Rei dos Judeus?
10 - Porque ele bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado.
11 - Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multidão para que fosse solto antes Barrabás.
12 - E Pilatos, respondendo, lhes disse outra vez: Que quereis, pois, que faça daquele a quem chamais Rei dos Judeus?
13 - E eles tornaram a clamar: Crucifica-o.
14 - Mas Pilatos lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez clamavam mais: Crucifica-o.
15 - Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhe Barrabás e, açoitado Jesus, o entregou para ser crucificado.
16 - E os soldados o levaram dentro à sala, que é a da audiência, e convocaram toda a coorte.
17 - E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça.
18 - E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus!
19 - E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram nele e, postos de joelhos, o adoraram.
20 - E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com as suas próprias vestes; e o levaram para fora a fim de o crucificarem.
21 - E constrangeram um certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.
22 - E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira.
23 - E deram-lhe a beber vinho com mirra, mas ele não o tomou.
24 - E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sobre elas sortes, para saber o que cada um levaria.
25 - E era a hora terceira, e o crucificaram.
26 - E por cima dele estava escrita a sua acusação: O REI DOS JUDEUS.
27 - E crucificaram com ele dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda.
28 - E cumprindo-se a escritura que diz: E com os malfeitores foi contado.
29 - E os que passavam blasfemavam dele, meneando as suas cabeças, e dizendo: Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas,
30 - Salva-te a ti mesmo, e desce da cruz.
31 - E da mesma maneira também os principais dos sacerdotes, com os escribas, diziam uns para os outros, zombando: Salvou os outros, e não pode salvar-se a si mesmo.
32 - O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que o vejamos e acreditemos. Também os que com ele foram crucificados o injuriavam.
33 - E, chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona.
34 - E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
35 - E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias.
36 - E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo.
37 - E Jesus, dando um grande brado, expirou.
38 - E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo.
39 - E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.
40 - E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé;
41 - As quais também o seguiam, e o serviam, quando estava na Galiléia; e muitas outras, que tinham subido com ele a Jerusalém.
42 - E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado,
43 - Chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus.
44 - E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido.
45 - E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José;
46 - O qual comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro.
47 - E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham.


Marcos 16:1-20
1 - E, PASSADO o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.
2 - E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol.
3 - E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?
4 - E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande.
5 - E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas.
6 - Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.
7 - Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse.
8 - E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e assombro; e nada diziam a ninguém porque temiam.
9 - E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
10 - E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes, e chorando.
11 - E, ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram.
12 - E depois manifestou-se de outra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo.
13 - E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram.
14 - Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
15 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 - E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
18 - Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
19 - Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.
20 - E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.

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