terça-feira, 3 de setembro de 2013

Capítulos de hoje 03/09/13: Marcos 01,02,03 e 04

Marcos 1:1-45
1 - PRINCÍPIO do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus;
2 - Como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti.
3 - Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas.
4 - Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento, para remissão dos pecados.
5 - E toda a província da Judéia e os de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.
6 - E João andava vestido de pêlos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre.
7 - E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das suas alparcas.
8 - Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo.
9 - E aconteceu naqueles dias que Jesus, tendo ido de Nazaré da Galiléia, foi batizado por João, no Jordão.
10 - E, logo que saiu da água, viu os céus abertos, e o Espírito, que como pomba descia sobre ele.
11 - E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo.
12 - E logo o Espírito o impeliu para o deserto.
13 - E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam.
14 - E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do reino de Deus,
15 - E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.
16 - E, andando junto do mar da Galiléia, viu Simão, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
17 - E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens.
18 - E, deixando logo as suas redes, o seguiram.
19 - E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes,
20 - E logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os jornaleiros, foram após ele.
21 - Entraram em Cafarnaum e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava.
22 - E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas.
23 - E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou,
24 - Dizendo: Ah! que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.
25 - E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele.
26 - Então o espírito imundo, convulsionando-o, e clamando com grande voz, saiu dele.
27 - E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!
28 - E logo correu a sua fama por toda a província da Galiléia.
29 - E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André com Tiago e João.
30 - E a sogra de Simão estava deitada com febre; e logo lhe falaram dela.
31 - Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão, e levantou-a; e imediatamente a febre a deixou, e servia-os.
32 - E, tendo chegado a tarde, quando já se estava pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos, e os endemoninhados.
33 - E toda a cidade se ajuntou à porta.
34 - E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
35 - E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
36 - E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
37 - E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam.
38 - E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue; porque para isso vim.
39 - E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galiléia, e expulsava os demônios.
40 - E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me.
41 - E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo.
42 - E, tendo ele dito isto, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo.
43 - E, advertindo-o severamente, logo o despediu.
44 - E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
45 - Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas, e a divulgar o que acontecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele.


Marcos 2:1-28
1 - E ALGUNS dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
2 - E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra.
3 - E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro.
4 - E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico.
5 - E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
6 - E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo:
7 - Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
8 - E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações?
9 - Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?
10 - Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico),
11 - A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.
12 - E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.
13 - E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava.
14 - E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu.
15 - E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos, e o tinham seguido.
16 - E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?
17 - E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento.
18 - Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam; e foram e disseram-lhe: Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, e não jejuam os teus discípulos?
19 - E Jesus disse-lhes: Podem porventura os filhos das bodas jejuar enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não podem jejuar;
20 - Mas dias virão em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão naqueles dias.
21 - Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha; doutra sorte o mesmo remendo novo rompe o velho, e a rotura fica maior.
22 - E ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte, o vinho novo rompe os odres e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; o vinho novo deve ser deitado em odres novos.
23 - E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando, começaram a colher espigas.
24 - E os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem no sábado o que não é lícito?
25 - Mas ele disse-lhes: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam?
26 - Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam?
27 - E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.
28 - Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.


Marcos 3:1-35
1 - E OUTRA vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada.
2 - E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem.
3 - E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio.
4 - E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? E eles calaram-se.
5 - E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.
6 - E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam.
7 - E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galiléia e da Judéia,
8 - E de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e de perto de Tiro e de Sidom; uma grande multidão que, ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha ter com ele.
9 - E ele disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinho junto dele, por causa da multidão, para que o não oprimisse,
10 - Porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem.
11 - E os espíritos imundos vendo-o, prostravam-se diante dele, e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus.
12 - E ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem.
13 - E subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele.
14 - E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar,
15 - E para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios:
16 - A Simão, a quem pôs o nome de Pedro,
17 - E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão;
18 - E a André, e a Filipe, e a Bartolomeu, e a Mateus, e a Tomé, e a Tiago, filho de Alfeu, e a Tadeu, e a Simão o Zelote,
19 - E a Judas Iscariotes, o que o entregou.
20 - E foram para uma casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal maneira que nem sequer podiam comer pão.
21 - E, quando os seus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.
22 - E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: Tem Belzebu, e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios.
23 - E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás?
24 - E, se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir;
25 - E, se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir.
26 - E, se Satanás se levantar contra si mesmo, e for dividido, não pode subsistir; antes tem fim.
27 - Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não maniatar o valente; e então roubará a sua casa.
28 - Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem;
29 - Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo
30 - (Porque diziam: Tem espírito imundo).
31 - Chegaram, então, seus irmãos e sua mãe; e, estando fora, mandaram-no chamar.
32 - E a multidão estava assentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora.
33 - E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos?
34 - E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
35 - Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe.


Marcos 4:1-41
1 - E OUTRA vez começou a ensinar junto do mar, e ajuntou-se a ele grande multidão, de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto do mar.
2 - E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas, e lhes dizia na sua doutrina:
3 - Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear.
4 - E aconteceu que semeando ele, uma parte da semente caiu junto do caminho, e vieram as aves do céu, e a comeram;
5 - E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda;
6 - Mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se.
7 - E outra caiu entre espinhos e, crescendo os espinhos, a sufocaram e não deu fruto.
8 - E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro sessenta, e outro cem.
9 - E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
10 - E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola.
11 - E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por parábolas,
12 - Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que não se convertam, e lhes sejam perdoados os pecados.
13 - E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas?
14 - O que semeia, semeia a palavra;
15 - E, os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações.
16 - E da mesma forma os que recebem a semente sobre pedregais; os quais, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem;
17 - Mas não têm raiz em si mesmos, antes são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição, por causa da palavra, logo se escandalizam.
18 - E outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra;
19 - Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera.
20 - E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto, um a trinta, outro a sessenta, outro a cem, por um.
21 - E disse-lhes: Vem porventura a candeia para se meter debaixo do alqueire, ou debaixo da cama? não vem antes para se colocar no velador?
22 - Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto.
23 - Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.
24 - E disse-lhes: Atendei ao que ides ouvir. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda acrescentada a vós que ouvis.
25 - Porque ao que tem, ser-lhe-á dado; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
26 - E dizia: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra.
27 - E dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como.
28 - Porque a terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga.
29 - E, quando já o fruto se mostra, mete-se-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.
30 - E dizia: A que assemelharemos o reino de Deus? ou com que parábola o representaremos?
31 - É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra;
32 - Mas, tendo sido semeado, cresce; e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra.
33 - E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender.
34 - E sem parábolas nunca lhes falava; porém, tudo declarava em particular aos seus discípulos.
35 - E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado.
36 - E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros barquinhos.
37 - E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia.
38 - E ele estava na popa, dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos?
39 - E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.
40 - E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?
41 - E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?


Nenhum comentário:

Postar um comentário