sábado, 20 de setembro de 2014

Capítulos de hoje 20/9/14: JÓ 13,14 e 15

Jó 13:1-28

EIS que tudo isto viram os meus olhos, e os meus ouvidos o ouviram e entenderam.

Como vós o sabeis, também eu o sei; não vos sou inferior.

Mas eu falarei ao Todo-Poderoso, e quero defender-me perante Deus.

Vós, porém, sois inventores de mentiras, e vós todos médicos que não valem nada.

Quem dera que vos calásseis de todo, pois isso seria a vossa sabedoria.

Ouvi agora a minha defesa, e escutai os argumentos dos meus lábios.

Porventura por Deus falareis perversidade e por ele falareis mentiras?

Fareis acepção da sua pessoa? Contendereis por Deus?

Ser-vos-ia bom, se ele vos esquadrinhasse? Ou zombareis dele, como se zomba de algum homem?

Certamente vos repreenderá, se em oculto fizerdes acepção de pessoas.

Porventura não vos espantará a sua alteza, e não cairá sobre vós o seu terror?

As vossas memórias são como provérbios de cinza; as vossas defesas como defesas de lodo.

Calai-vos perante mim, e falarei eu, e venha sobre mim o que vier.

Por que razão tomarei eu a minha carne com os meus dentes, e porei a minha vida na minha mão?

Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos defenderei diante dele.

Também ele será a minha salvação; porém o hipócrita não virá perante ele.

Ouvi com atenção as minhas palavras, e com os vossos ouvidos a minha declaração.

Eis que já tenho ordenado a minha causa, e sei que serei achado justo.

Quem é o que contenderá comigo? Se eu agora me calasse, renderia o espírito.

Duas coisas somente não faças para comigo; então não me esconderei do teu rosto:

Desvia a tua mão para longe, de mim, e não me espante o teu terror.

Chama, pois, e eu responderei; ou eu falarei, e tu me responderás.

Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado.

Por que escondes o teu rosto, e me tens por teu inimigo?

Porventura acossarás uma folha arrebatada pelo vento? E perseguirás o restolho seco?

Por que escreves contra mim coisas amargas e me fazes herdar as culpas da minha mocidade?

Também pões os meus pés no tronco, e observas todos os meus caminhos, e marcas os sinais dos meus pés.

E ele me consome como a podridão, e como a roupa, à qual rói a traça.

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