II Crônicas 7:1
1 - E ACABANDO Salomão de orar, desceu o fogo do
céu, e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a
casa.
II Crônicas 9:1-12
1 - E OUVINDO a rainha de Sabá a fama de
Salomão, veio a Jerusalém, para prová-lo com questões difíceis, com um grande
séquito, e com camelos carregados de especiarias; ouro em abundância e pedras
preciosas; e foi a Salomão, e falou com ele de tudo o que tinha no seu coração.
2 - E Salomão lhe respondeu a todas as suas
questões; e não houve nada que não lhe pudesse esclarecer.
3 - Vendo, pois, a rainha de Sabá a sabedoria de
Salomão, e a casa que edificara;
4 - E as iguarias da sua mesa, o assentar dos
seus servos, o estar dos seus criados, e as vestes deles; e os seus copeiros e
as vestes deles; e a sua subida pela qual ele chegava à casa do SENHOR, ela
ficou como fora de si.
5 - Então disse ao rei: Era verdade a palavra
que ouvi na minha terra acerca dos teus feitos e da tua sabedoria.
6 - Porém não cria naquelas palavras, até que
vim, e meus olhos o viram, e eis que não me disseram a metade da grandeza da
tua sabedoria; sobrepujaste a fama que ouvi.
7 - Bem-aventurados os teus homens, e
bem-aventurados estes teus servos, que estão sempre diante de ti, e ouvem a tua
sabedoria!
8 - Bendito seja o SENHOR teu Deus, que se
agradou de ti para te colocar no seu trono como rei para o SENHOR teu Deus;
porque teu Deus ama a Israel, para estabelecê-lo perpetuamente; por isso te
constituiu rei sobre eles para fazeres juízo e justiça.
9 - E deu ao rei cento e vinte talentos de ouro,
e especiarias em grande abundância, e pedras preciosas; e nunca houve tais
especiarias, quais a rainha de Sabá deu ao rei Salomão.
10 - E também os servos de Hirão e os servos de
Salomão, que de Ofir tinham trazido ouro, trouxeram madeira de algumins, e
pedras preciosas.
11 - E, da madeira de algumins, o rei fez
balaústres, para a casa do SENHOR, e para a casa do rei, como também harpas e
saltérios para os cantores, quais nunca dantes se viram na terra de Judá.
12 - E o rei Salomão deu à rainha de Sabá tudo
quanto ela desejou, e tudo quanto lhe pediu, mais do que ela mesma trouxera ao
rei. Assim voltou e foi para a sua terra, ela e os seus servos.
Provérbios 7
1 - FILHO meu, guarda as minhas palavras, e
esconde dentro de ti os meus mandamentos.
2 - Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha
lei, como a menina dos teus olhos.
3 - Ata-os aos teus dedos, escreve-os na tábua
do teu coração.
4 - Dize à sabedoria: Tu és minha irmã; e à
prudência chama de tua parenta,
5 - Para que elas te guardem da mulher alheia,
da estranha que lisonjeia com as suas palavras.
6 - Porque da janela da minha casa, olhando eu
por minhas frestas,
7 - Vi entre os simples, descobri entre os
moços, um moço falto de juízo,
8 - Que passava pela rua junto à sua esquina, e
seguia o caminho da sua casa;
9 - No crepúsculo, à tarde do dia, na tenebrosa
noite e na escuridão.
10 - E eis que uma mulher lhe saiu ao encontro
com enfeites de prostituta, e astúcia de coração.
11 - Estava alvoroçada e irriquieta; não paravam
em sua casa os seus pés.
12 - Foi para fora, depois pelas ruas, e ia
espreitando por todos os cantos;
13 - E chegou-se para ele e o beijou. Com face
impudente lhe disse:
14 - Sacrifícios pacíficos tenho comigo; hoje
paguei os meus votos.
15 - Por isto saí ao teu encontro a buscar
diligentemente a tua face, e te achei.
16 - Já cobri a minha cama com cobertas de
tapeçaria, com obras lavradas, com linho fino do Egito.
17 - Já perfumei o meu leito com mirra, aloés e
canela.
18 - Vem, saciemo-nos de amores até à manhã;
alegremo-nos com amores.
19 - Porque o marido não está em casa; foi fazer
uma longa viagem;
20 - Levou na sua mão um saquitel de dinheiro;
voltará para casa só no dia marcado.
21 - Assim, o seduziu com palavras muito suaves
e o persuadiu com as lisonjas dos seus lábios.
22 - E ele logo a segue, como o boi que vai para
o matadouro, e como vai o insensato para o castigo das prisões;
23 - Até que a flecha lhe atravesse o fígado; ou
como a ave que se apressa para o laço, e não sabe que está armado contra a sua
vida.
24 - Agora pois, filhos, dai-me ouvidos, e estai
atentos às palavras da minha boca.
25 - Não se desvie para os caminhos dela o teu
coração, e não te deixes perder nas suas veredas.
26 - Porque a muitos feridos derrubou; e são
muitíssimos os que por causa dela foram mortos.
27 - A sua casa é caminho do inferno que desce
para as câmaras da morte.
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