Evite a manipulação
Muitos pastores
bem intencionados nunca pretendem manipular qualquer pessoa, para que ela se
arrependa e creia. Mas alguns dos métodos que usamos em compartilhar o
evangelho podem ser sutilmente manipuladores, quer os percebamos assim, quer
não. Às vezes, os pastores usam a música de maneira que despertam as emoções,
especialmente música suave durante um convite ou uma oração que atrai as
afeições dos ouvintes e estimula erroneamente uma decisão por Cristo baseada em
sentimentos. Por outro lado, há pastores que usam músicas tão estimulantes, que
acabam levando os ouvintes a um frenesi de expressividade que não é
necessariamente espiritual. Outros pastores fazem pressão social cantando
diversas vezes a mesma estrofe de um hino, visando que pessoas façam uma oração
ou venham à frente, até que alguém finalmente se renda. Alguns outros até usam
táticas de linguagem agressiva a fim de pressionar as pessoas a fazerem a
oração de salvação.
Não devemos
querer que nossas apresentações ou convites do evangelho sejam moldados por
aquilo que pensamos que “consumará a venda”. Se nossa apresentação do evangelho
for moldada desta forma, isso revelará que entendemos a conversão como algo que
podemos orquestrar; e tal entendimento não corresponde à verdade. Em vez de
usarmos toda a nossa capacidade para convencer e mudar o pecador, mantendo Deus
em segundo plano, como um homem cordial que esperando tranquilamente que o
cadáver espiritual, seu inimigo espiritual declarado, O convide a entrar em seu
coração, devemos pregar o evangelho como pessoas amáveis que tentam persuadir,
mas sabem que não podem converter. Fiquemos em segundo plano enquanto Deus
usa todo o seu poder para convencer, converter e mudar o pecador. Então,
veremos com clareza quem possui o poder de vivificar os mortos
Texto retirado
do livro Deliberadamente Igreja,
do capítulo 3 “Evangelização
com Responsabilidade“, trecho “Evite a manipuLação” (Pg 68 e 69).
Copyrigh
© Editora FIEL
Autores: Mark
Dever e Paul Alexander
Do original: “The Deliberate Church” (Pg
54 a 57).
Tradução: Francisco
Wellington Ferreira
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