sexta-feira, 21 de junho de 2013

Capítulos de hoje 21/06/13: Jeremias 49,50,51 e 52


Jeremias 49:1-39
1 - CONTRA os filhos de Amom. Assim diz o SENHOR: Acaso Israel não tem filhos, nem tem herdeiro? Por que, pois, herdou Malcã a Gade e o seu povo habitou nas suas cidades?
2 - Portanto, eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que farei ouvir em Rabá dos filhos de Amom o alarido de guerra, e tornar-se-á num montão de ruínas, e os lugares da sua jurisdição serão queimados a fogo; e Israel herdará aos que o herdaram, diz o SENHOR.
3 - Lamenta, ó Hesbom, porque é destruída Ai; clamai, ó filhas de Rabá, cingi-vos de sacos, lamentai, e dai voltas pelos valados; porque Malcã irá em cativeiro, juntamente com seus sacerdotes e os seus príncipes.
4 - Por que te glorias nos vales, teus luxuriantes vales, ó filha rebelde, que confias nos teus tesouros, dizendo: Quem virá contra mim?
5 - Eis que eu trarei temor sobre ti, diz o Senhor DEUS dos Exércitos, de todos os que estão ao redor de ti; e sereis lançados fora cada um diante de si, e ninguém recolherá o desgarrado.
6 - Mas depois disto farei voltar os cativos dos filhos de Amom, diz o SENHOR.
7 - Acerca de Edom. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Acaso não há mais sabedoria em Temã? Pereceu o conselho dos entendidos? Corrompeu-se a sua sabedoria?
8 - Fugi, voltai-vos, buscai profundezas para habitar, ó moradores de Dedã, porque eu trarei sobre ele a ruína de Esaú, no tempo em que o castiguei.
9 - Se vindimadores viessem a ti, não deixariam rabiscos? Se ladrões de noite viessem, não te danificariam quanto lhes bastasse?
10 - Mas eu despi a Esaú, descobri os seus esconderijos, e não se poderá esconder; foi destruída a sua descendência, como também seus irmãos e seus vizinhos, e ele já não existe.
11 - Deixa os teus órfãos, eu os guardarei em vida; e as tuas viúvas confiem em mim.
12 - Porque assim diz o SENHOR: Eis que os que não estavam condenados a beber do copo, totalmente o beberão; e tu ficarias inteiramente impune? Não ficarás impune, mas certamente o beberás.
13 - Porque por mim mesmo jurei, diz o SENHOR, que Bozra servirá de espanto, de opróbrio, de assolação, e de maldição; e todas as suas cidades se tornarão em desolações perpétuas.
14 - Ouvi novas vindas do SENHOR, que um embaixador é enviado aos gentios, para lhes dizer: Ajuntai-vos, e vinde contra ela, e levantai-vos para a guerra.
15 - Porque eis que te fiz pequeno entre os gentios, desprezado entre os homens.
16 - Quanto à tua terribilidade, enganou-te a arrogância do teu coração, tu que habitas nas cavernas das rochas, que ocupas as alturas dos outeiros; ainda que eleves o teu ninho como a águia, de lá te derrubarei, diz o SENHOR.
17 - Assim servirá Edom de desolação; todo aquele que passar por ela se espantará, e assobiará por causa de todas as suas pragas.
18 - Será como a destruição de Sodoma e Gomorra, e dos seus vizinhos, diz o SENHOR; não habitará ninguém ali, nem morará nela filho de homem.
19 - Eis que ele como leão subirá da enchente do Jordão contra a morada do forte; porque num momento o farei correr dali; e quem é o escolhido que porei sobre ela? Pois quem é semelhante a mim? e quem me fixará o tempo? e quem é o pastor que subsistirá perante mim?
20 - Portanto ouvi o conselho do SENHOR, que ele decretou contra Edom, e os seus desígnios que ele intentou entre os moradores de Temã: Certamente os menores do rebanho serão arrastados; certamente ele assolará as suas moradas com eles.
21 - A terra estremeceu com o estrondo da sua queda; e do seu grito, até ao Mar Vermelho se ouviu o som.
22 - Eis que ele como águia subirá, e voará, e estenderá as suas asas contra Bozra; e o coração dos valentes de Edom naquele dia será como o coração da mulher que está com dores de parto.
23 - Acerca de Damasco. Envergonhou-se Hamate e Arpade, porquanto ouviram más novas, desmaiaram; no mar há angústia, não se pode sossegar.
24 - Enfraquecida está Damasco; virou as costas para fugir, e o tremor a tomou; angústia e dores a tomaram como da que está de parto.
25 - Como está abandonada a cidade do louvor, a cidade da minha alegria!
26 - Portanto cairão os seus jovens nas suas ruas; e todos os homens de guerra serão consumidos naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos.
27 - E acenderei fogo no muro de Damasco, e consumirá os palácios de Bene-Hadade.
28 - Acerca de Quedar, e dos reinos de Hazor, que Nabucodonosor, rei de Babilônia, feriu. Assim diz o SENHOR: Levantai-vos, subi contra Quedar, e destruí os filhos do oriente.
29 - Tomarão as suas tendas, os seus gados, as suas cortinas e todos os seus utensílios, e os seus camelos levarão para si; e lhes clamarão: Há medo por todos os lados.
30 - Fugi, desviai-vos para muito longe, buscai profundezas para habitar, ó moradores de Hazor, diz o SENHOR; porque Nabucodonosor, rei de Babilônia, tomou conselho contra vós, e formou um desígnio contra vós.
31 - Levantai-vos, subi contra uma nação tranqüila, que habita confiadamente, diz o SENHOR, que não tem portas, nem ferrolhos; habitam sós.
32 - E os seus camelos serão para presa, e a multidão dos seus gados para despojo; e os espalharei a todo o vento, àqueles que estão nos lugares mais distantes, e de todos os seus lados lhes trarei a sua ruína, diz o SENHOR.
33 - E Hazor se tornará em morada de chacais, em assolação para sempre; ninguém habitará ali, nem morará nela filho de homem.
34 - A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, o profeta, contra Elão, no princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá, dizendo:
35 - Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis que eu quebrarei o arco de Elão, o principal do seu poder.
36 - E trarei sobre Elão os quatro ventos dos quatro cantos dos céus, e os espalharei na direção de todos estes ventos; e não haverá nação aonde não cheguem os fugitivos de Elão.
37 - E farei que Elão tema diante de seus inimigos e diante dos que procuram a sua morte; e farei vir sobre eles o mal, o furor da minha ira, diz o SENHOR; e enviarei após eles a espada, até que venha a consumi-los.
38 - E porei o meu trono em Elão; e destruirei dali o rei e os príncipes, diz o SENHOR.
39 - Acontecerá, porém, nos últimos dias, que farei voltar os cativos de Elão, diz o SENHOR.


Jeremias 50:1-46
1 - A PALAVRA que falou o SENHOR contra a Babilônia, contra a terra dos caldeus, por intermédio de Jeremias, o profeta.
2 - Anunciai entre as nações; e fazei ouvir, e arvorai um estandarte, fazei ouvir, não encubrais; dizei: Tomada está Babilônia, confundido está Bel, espatifado está Merodaque, confundidos estão os seus ídolos, e quebradas estão as suas imagens.
3 - Porque subiu contra ela uma nação do norte, que fará da sua terra uma solidão, e não haverá quem nela habite; tanto os homens como os animais fugiram, e se foram.
4 - Naqueles dias, e naquele tempo, diz o SENHOR, os filhos de Israel virão, eles e os filhos de Judá juntamente; andando e chorando virão, e buscarão ao SENHOR seu Deus.
5 - Pelo caminho de Sião perguntarão, para ali voltarão os seus rostos, dizendo: Vinde, e unamo-nos ao SENHOR, numa aliança eterna que nunca será esquecida.
6 - Ovelhas perdidas têm sido o meu povo, os seus pastores as fizeram errar, para os montes as desviaram; de monte para outeiro andaram, esqueceram-se do lugar do seu repouso.
7 - Todos os que as achavam as devoravam, e os seus adversários diziam: Culpa nenhuma teremos; porque pecaram contra o SENHOR, a morada da justiça, sim, o SENHOR, a esperança de seus pais.
8 - Fugi do meio de Babilônia, e saí da terra dos caldeus, e sede como os bodes diante do rebanho.
9 - Porque eis que eu suscitarei e farei subir contra a Babilônia uma congregação de grandes nações da terra do norte, e se prepararão contra ela; dali será tomada; as suas flechas serão como as de valente herói, nenhuma tornará sem efeito.
10 - A Caldéia servirá de presa; todos os que a saquearam serão fartos, diz o SENHOR.
11 - Porquanto vos alegrastes, e vos regozijastes, ó saqueadores da minha herança, porquanto vos engordastes como novilha no pasto, e mugistes como touros.
12 - Será mui confundida vossa mãe, ficará envergonhada a que vos deu à luz; eis que ela será a última das nações, um deserto, uma terra seca e uma solidão.
13 - Por causa do furor do SENHOR não será habitada, antes se tornará em total assolação; qualquer que passar por Babilônia se espantará, assobiará por todas as suas pragas.
14 - Ordenai-vos contra Babilônia ao redor, todos os que armais arcos; atirai-lhe, não poupeis as flechas, porque pecou contra o SENHOR.
15 - Gritai contra ela ao redor, ela já se submeteu; caíram seus fundamentos, estão derrubados os seus muros; porque esta é a vingança do SENHOR; vingai-vos dela; como ela fez, assim lhe fazei.
16 - Arrancai de Babilônia o que semeia, e o que leva a foice no tempo da sega; por causa da espada aflitiva virar-se-á cada um para o seu povo, e fugirá cada um para a sua terra.
17 - Cordeiro desgarrado é Israel; os leões o afugentaram; o primeiro a devorá-lo foi o rei da Assíria; e, por último Nabucodonosor, rei de Babilônia, lhe quebrou os ossos.
18 - Portanto, assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que castigarei o rei de Babilônia, e a sua terra, como castiguei o rei da Assíria.
19 - E farei tornar Israel para a sua morada, e ele pastará no Carmelo e em Basã; e fartar-se-á a sua alma no monte de Efraim e em Gileade.
20 - Naqueles dias, e naquele tempo, diz o SENHOR, buscar-se-á a maldade de Israel, e não será achada; e os pecados de Judá, mas não se acharão; porque perdoarei os remanescentes que eu deixar.
21 - Sobe contra a terra de Merataim, sim, contra ela, e contra os moradores de Pecode; assola e inteiramente destrói tudo após eles, diz o SENHOR, e faze conforme tudo o que te mandei.
22 - Estrondo de batalha há na terra, e de grande destruição.
23 - Como foi cortado e quebrado o martelo de toda a terra! Como se tornou Babilônia objeto de espanto entre as nações!
24 - Laços te armei, e também foste presa, ó Babilônia, e tu não o soubeste; foste achada, e também apanhada; porque contra o SENHOR te entremeteste.
25 - O SENHOR abriu o seu depósito, e tirou os instrumentos da sua indignação; porque o Senhor DEUS dos Exércitos, tem uma obra a realizar na terra dos caldeus.
26 - Vinde contra ela dos confins da terra, abri os seus celeiros; fazei dela montões de ruínas, e destruí-a de todo; nada lhe fique de sobra.
27 - Matai a todos os seus novilhos, desçam a matança. Ai deles, porque veio o seu dia, o tempo do seu castigo!
28 - Eis a voz dos que fugiram e escaparam da terra de Babilônia, para anunciarem em Sião a vingança do SENHOR nosso Deus, a vingança do seu templo.
29 - Convocai contra Babilônia os flecheiros, a todos os que armam arcos; acampai-vos contra ela em redor, ninguém escape dela; pagai-lhe conforme a sua obra, conforme tudo o que fez, fazei-lhe; porque se houve arrogantemente contra o SENHOR, contra o Santo de Israel.
30 - Portanto, cairão os seus jovens nas suas ruas; e todos os seus homens de guerra serão desarraigados naquele dia, diz o SENHOR.
31 - Eis que eu sou contra ti, ó soberbo, diz o Senhor DEUS dos Exércitos; porque veio o teu dia, o tempo em que te hei de castigar.
32 - Então tropeçará o soberbo, e cairá, e ninguém haverá que o levante; e porei fogo nas suas cidades, o qual consumirá todos os seus arredores.
33 - Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Os filhos de Israel e os filhos de Judá foram oprimidos juntamente; e todos os que os levaram cativos os retiveram, não os quiseram soltar.
34 - Mas o seu Redentor é forte, o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; certamente pleiteará a causa deles, para dar descanso à terra, e inquietar os moradores de Babilônia.
35 - A espada virá sobre os caldeus, diz o SENHOR, e sobre os moradores de Babilônia, e sobre os seus príncipes, e sobre os seus sábios.
36 - A espada virá sobre os mentirosos, e ficarão insensatos; a espada virá sobre os seus poderosos, e desfalecerão.
37 - A espada virá sobre os seus cavalos, e sobre os seus carros, e sobre toda a mistura de povos, que está no meio dela; e tornar-se-ão como mulheres; a espada virá sobre os seus tesouros, e serão saqueados.
38 - Cairá a seca sobre as suas águas, e secarão; porque é uma terra de imagens esculpidas, e pelos seus ídolos andam enfurecidos.
39 - Por isso habitarão nela as feras do deserto, com os animais selvagens das ilhas; também habitarão nela as avestruzes; e nunca mais será povoada, nem será habitada de geração em geração.
40 - Como quando Deus subverteu a Sodoma e a Gomorra, e as suas cidades vizinhas, diz o SENHOR, assim ninguém habitará ali, nem morará nela filho de homem.
41 - Eis que um povo vem do norte; uma grande nação e muitos reis se levantarão dos extremos da terra.
42 - Armam-se de arco e lança; eles são cruéis, e não têm piedade; a sua voz bramará como o mar, e sobre cavalos cavalgarão, todos postos em ordem como um homem para a batalha, contra ti, ó filha de Babilônia.
43 - O rei de Babilônia ouviu a sua fama, e desfaleceram as suas mãos; a angústia se apoderou dele, como da que está de parto.
44 - Eis que ele como leão subirá da enchente do Jordão, contra a morada forte, porque num momento o farei correr dali; e quem é o escolhido que porei sobre ela? porque quem é semelhante a mim, e quem me fixará o tempo? E quem é o pastor que poderá permanecer perante mim?
45 - Portanto ouvi o conselho do SENHOR, que ele decretou contra Babilônia, e os seus desígnios que intentou contra a terra dos caldeus: certamente os pequenos do rebanho serão arrastados; certamente ele assolará as suas moradas sobre eles.
46 - Ao estrondo da tomada de Babilônia estremeceu a terra; e o grito se ouviu entre as nações.

Jeremias 51:1-64
1 - ASSIM diz o SENHOR: Eis que levantarei um vento destruidor contra Babilônia, e contra os que habitam no meio dos que se levantam contra mim.
2 - E enviarei padejadores contra Babilônia, que a padejarão, e despejarão a sua terra; porque virão contra ela em redor no dia da calamidade.
3 - O flecheiro arme o seu arco contra o que arma o seu arco, e contra o que se exalta na sua couraça; e não perdoeis aos seus jovens; destruí a todo o seu exército.
4 - E os mortos cairão na terra dos caldeus, e atravessados nas suas ruas.
5 - Porque Israel e Judá não foram abandonados do seu Deus, do SENHOR dos Exércitos, ainda que a sua terra esteja cheia de culpas contra o Santo de Israel.
6 - Fugi do meio de Babilônia, e livrai cada um a sua alma, e não vos destruais na sua maldade; porque este é o tempo da vingança do SENHOR; que lhe dará a sua recompensa.
7 - Babilônia era um copo de ouro na mão do SENHOR, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso as nações enlouqueceram.
8 - Num momento caiu Babilônia, e ficou arruinada; lamentai por ela, tomai bálsamo para a sua dor, porventura sarará.
9 - Queríamos curar Babilônia, porém ela não sarou; deixai-a, e vamo-nos cada um para a sua terra; porque o seu juízo chegou até ao céu, e se elevou até às mais altas nuvens.
10 - O SENHOR trouxe a nossa justiça à luz; vinde e contemos em Sião a obra do SENHOR, nosso Deus.
11 - Aguçai as flechas, preparai os escudos; o SENHOR despertou o espírito dos reis da Média; porque o seu intento é contra Babilônia para a destruir; porque esta é a vingança do SENHOR, a vingança do seu templo.
12 - Arvorai um estandarte sobre os muros de Babilônia, reforçai a guarda, colocai sentinelas, preparai as ciladas; porque como o SENHOR intentou, assim fez o que tinha falado contra os moradores de Babilônia.
13 - Ó tu, que habitas sobre muitas águas, rica de tesouros, é chegado o teu fim, a medida da tua avareza.
14 - Jurou o SENHOR dos Exércitos por si mesmo, dizendo: Ainda que te enchi de homens, como de lagarta, contudo levantarão gritaria contra ti.
15 - Ele fez a terra com o seu poder, e ordenou o mundo com a sua sabedoria, e estendeu os céus com o seu entendimento.
16 - Fazendo ele ouvir a sua voz, grande estrondo de águas há nos céus, e faz subir os vapores desde o fim da terra; faz os relâmpagos com a chuva, e tira o vento dos seus tesouros,
17 - Embrutecido é todo o homem, no seu conhecimento; envergonha-se todo o artífice da imagem de escultura; porque a sua imagem de fundição é mentira, e nelas não há espírito.
18 - Vaidade são, obra de enganos; no tempo da sua visitação perecerão.
19 - Não é semelhante a estes a porção de Jacó; porque ele é o que formou tudo; e Israel é a tribo da sua herança; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome.
20 - Tu és meu machado de batalha e minhas armas de guerra, e por meio de ti despedaçarei as nações e por ti destruirei os reis;
21 - E por meio de ti despedaçarei o cavalo e o seu cavaleiro; e por meio de ti despedaçarei o carro e o que nele vai;
22 - E por meio de ti despedaçarei o homem e a mulher, e por meio de ti despedaçarei o velho e o moço, e por meio de ti despedaçarei o jovem e a virgem;
23 - E por meio de ti despedaçarei o pastor e o seu rebanho, e por meio de ti despedaçarei o lavrador e a sua junta de bois, e por meio de ti despedaçarei os capitães e os magistrados.
24 - E pagarei a Babilônia, e a todos os moradores da Caldéia, toda a maldade que fizeram em Sião, aos vossos olhos, diz o SENHOR.
25 - Eis-me aqui contra ti, ó monte destruidor, diz o SENHOR, que destróis toda a terra; e estenderei a minha mão contra ti, e te revolverei das rochas, e farei de ti um monte de queima.
26 - E não tomarão de ti pedra para esquina, nem pedra para fundamentos, porque te tornarás em assolação perpétua, diz o SENHOR.
27 - Arvorai um estandarte na terra, tocai a buzina entre as nações, preparai as nações contra ela, convocai contra ela os reinos de Ararate, Mini, e Asquenaz; ordenai contra ela um capitão, fazei subir cavalos, como lagartas eriçadas.
28 - Preparai contra ela as nações, os reis da Média, os seus capitães, e todos os seus magistrados, e toda a terra do seu domínio.
29 - Então tremerá a terra, e doer-se-á, porque cada um dos desígnios do SENHOR está firme contra Babilônia, para fazer da terra de Babilônia uma desolação, sem habitantes.
30 - Os poderosos de Babilônia cessaram de pelejar, ficaram nas fortalezas, desfaleceu a sua força, tornaram-se como mulheres; incendiaram as suas moradas, quebrados foram os seus ferrolhos.
31 - Um correio correrá ao encontro de outro correio, e um mensageiro ao encontro de outro mensageiro, para anunciar ao rei de Babilônia que a sua cidade está tomada de todos os lados.
32 - E os vaus estão ocupados, e os canaviais queimados a fogo; e os homens de guerra ficaram assombrados.
33 - Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: A filha de Babilônia é como uma eira, no tempo da debulha; ainda um pouco, e o tempo da sega lhe virá.
34 - Nabucodonosor, rei de Babilônia, devorou-me, colocou-me de lado, fez de mim um vaso vazio, como chacal me tragou, encheu o seu ventre das minhas delicadezas; lançou-me fora.
35 - A violência que se fez a mim e à minha carne venha sobre Babilônia, dirá a moradora de Sião; e o meu sangue caia sobre os moradores da Caldéia, dirá Jerusalém.
36 - Portanto, assim diz o SENHOR: Eis que pleitearei a tua causa, e tomarei vingança por ti; e secarei o seu mar, e farei que se esgote o seu manancial.
37 - E Babilônia se tornará em montões, morada de chacais, espanto e assobio, sem que haja quem nela habite.
38 - Juntamente rugirão como filhos dos leões; bramarão como filhotes de leões.
39 - Estando eles excitados, lhes darei a sua bebida, e os embriagarei, para que andem saltando; porém dormirão um perpétuo sono, e não acordarão, diz o SENHOR.
40 - Fá-los-ei descer como cordeiros à matança, como carneiros e bodes.
41 - Como foi tomada Sesaque, e apanhada de surpresa a glória de toda a terra! Como se tornou Babilônia objeto de espanto entre as nações!
42 - O mar subiu sobre Babilônia; com a multidão das suas ondas se cobriu.
43 - Tornaram-se as suas cidades em desolação, terra seca e deserta, terra em que ninguém habita, nem passa por ela filho de homem.
44 - E castigarei a Bel em Babilônia, e tirarei da sua boca o que tragou, e nunca mais concorrerão a ele as nações; também o muro de Babilônia caiu.
45 - Saí do meio dela, ó povo meu, e livrai cada um a sua alma do ardor da ira do SENHOR.
46 - E para que porventura não se enterneça o vosso coração, e não temais pelo rumor que se ouvir na terra; porque virá num ano um rumor, e depois noutro ano outro rumor; e haverá violência na terra, dominador contra dominador.
47 - Portanto, eis que vêm dias, em que farei juízo sobre as imagens de escultura de Babilônia, e toda a sua terra será envergonhada, e todos os seus mortos cairão no meio dela.
48 - E os céus e a terra, com tudo quanto neles há, jubilarão sobre Babilônia; porque do norte lhe virão os destruidores, diz o SENHOR.
49 - Como Babilônia fez cair mortos os de Israel, assim em Babilônia cairão os mortos de toda a terra.
50 - Vós, que escapastes da espada, ide-vos, não pareis; de longe lembrai-vos do SENHOR, e suba Jerusalém a vossa mente.
51 - Direis: Envergonhados estamos, porque ouvimos opróbrio; vergonha cobriu o nosso rosto, porquanto vieram estrangeiros contra os santuários da casa do SENHOR.
52 - Portanto, eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que farei juízo sobre as suas imagens de escultura; e gemerão os feridos em toda a sua terra.
53 - Ainda que Babilônia subisse aos céus, e ainda que fortificasse a altura da sua fortaleza, todavia de mim virão destruidores sobre ela, diz o SENHOR.
54 - De Babilônia se ouve clamor de grande destruição da terra dos caldeus;
55 - Porque o SENHOR tem destruído Babilônia, e tem feito perecer nela a sua grande voz; quando as suas ondas bramam como muitas águas, é emitido o ruído da sua voz.
56 - Porque o destruidor vem sobre ela, sobre Babilônia, e os seus poderosos serão presos, já estão quebrados os seus arcos; porque o SENHOR, Deus das recompensas, certamente lhe retribuirá.
57 - E embriagarei os seus príncipes, e os seus sábios e os seus capitães, e os seus magistrados, e os seus poderosos; e dormirão um sono eterno, e não acordarão, diz o Rei, cujo nome é o SENHOR dos Exércitos.
58 - Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Os largos muros de Babilônia serão totalmente derrubados, e as suas altas portas serão abrasadas pelo fogo; e trabalharão os povos em vão, e as nações no fogo, e eles se cansarão.
59 - A palavra que Jeremias, o profeta, mandou a Seraías, filho de Nerias, filho de Maaséias, indo ele com Zedequias, rei de Judá, a Babilônia, no quarto ano do seu reinado. E Seraías era o camareiro-mor.
60 - Escreveu, pois, Jeremias num livro todo o mal que havia de vir sobre Babilônia, a saber, todas estas palavras que estavam escritas contra Babilônia.
61 - E disse Jeremias a Seraías: Quando chegares a Babilônia, verás e lerás todas estas palavras.
62 - E dirás: SENHOR, tu falaste contra este lugar, que o havias de desarraigar, até não ficar nele morador algum, nem homem nem animal, e que se tornaria em perpétua desolação.
63 - E será que, acabando tu de ler este livro, atar-lhe-ás uma pedra e lançá-lo-ás no meio do Eufrates.
64 - E dirás: Assim será afundada Babilônia, e não se levantará, por causa do mal que eu hei de trazer sobre ela; e eles se cansarão. Até aqui são as palavras de Jeremias.

Jeremias 52:1-34
1 - ERA Zedequias da idade de vinte e um anos quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém; e o nome de sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.
2 - E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Jeoiaquim.
3 - Assim, por causa da ira do SENHOR, contra Jerusalém e Judá, ele os lançou de diante dele, e Zedequias se rebelou contra o rei de Babilônia.
4 - E aconteceu, que no ano nono do seu reinado, no décimo mês, no décimo dia do mês, veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acamparam contra ela, e levantaram contra ela trincheiras ao redor.
5 - Assim esteve cercada a cidade, até ao undécimo ano do rei Zedequias.
6 - No quarto mês, aos nove dias do mês, quando já a fome prevalecia na cidade, e o povo da terra não tinha pão,
7 - Então foi aberta uma brecha na cidade, e todos os homens de guerra fugiram, e saíram da cidade de noite, pelo caminho da porta entre os dois muros, a qual estava perto do jardim do rei (porque os caldeus cercavam a cidade ao redor), e foram pelo caminho da campina.
8 - Mas o exército dos caldeus perseguiu o rei, e alcançou a Zedequias nas campinas de Jericó, e todo o seu exército se espalhou, abandonando-o.
9 - E prenderam o rei, e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla, na terra de Hamate, o qual lhe pronunciou a sentença.
10 - E o rei de Babilônia degolou os filhos de Zedequias à sua vista, e também degolou a todos os príncipes de Judá em Ribla.
11 - E cegou os olhos a Zedequias, e o atou com cadeias; e o rei de Babilônia o levou para Babilônia, e o conservou na prisão até o dia da sua morte.
12 - E no quinto mês, no décimo dia do mês, que era o décimo nono ano do rei Nabucodonosor, rei de Babilônia, Nebuzaradã, capitão da guarda, que assistia na presença do rei de Babilônia, veio a Jerusalém.
13 - E queimou a casa do SENHOR, e a casa do rei; e também a todas as casas de Jerusalém, e a todas as casas dos grandes ele as incendiou.
14 - E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derrubou a todos os muros em redor de Jerusalém.
15 - E dos mais pobres do povo, e a parte do povo, que tinha ficado na cidade, e os rebeldes que se haviam passado para o rei de Babilônia, e o mais da multidão, Nebuzaradã, capitão da guarda, levou presos.
16 - Mas dos mais pobres da terra Nebuzaradã, capitão da guarda, deixou ficar alguns, para serem vinhateiros e lavradores.
17 - Quebraram mais os caldeus as colunas de bronze, que estavam na casa do SENHOR, e as bases, e o mar de bronze, que estavam na casa do SENHOR, e levaram todo o bronze para Babilônia.
18 - Também tomaram os caldeirões, e as pás, e as espevitadeiras, e as bacias, e as colheres, e todos os utensílios de bronze, com que se ministrava.
19 - E tomou o capitão da guarda as bacias, e os braseiros, e as tigelas, e os caldeirões, e os castiçais, e as colheres, e os copos; tanto o que era de puro ouro, como o que era de prata maciça.
20 - Quanto às duas colunas, ao único mar, e aos doze bois de bronze, que estavam debaixo das bases, que fizera o rei Salomão para a casa do SENHOR, o peso do bronze de todos estes utensílios era incalculável.
21 - Quanto às colunas, a altura de cada uma era de dezoito côvados, e um fio de doze côvados a cercava; e era a sua espessura de quatro dedos, e era oca.
22 - E havia sobre ela um capitel de bronze; e a altura do capitel era de cinco côvados; a rede e as romãs ao redor do capitel eram de bronze; e semelhante a esta era a segunda coluna, com as romãs.
23 - E havia noventa e seis romãs em cada lado; as romãs todas, em redor da rede, eram cem.
24 - Levou também o capitão da guarda a Seraías, o sacerdote chefe, e a Sofonias, o segundo sacerdote, e aos três guardas da porta.
25 - E da cidade tomou a um eunuco que tinha a seu cargo os homens de guerra, e a sete homens que estavam próximos à pessoa do rei, que se achavam na cidade, como também o escrivão-mor do exército, que alistava o povo da terra para a guerra, e a sessenta homens do povo da terra, que se achavam no meio da cidade.
26 - Tomando-os, pois, Nebuzaradã, capitão da guarda, levou-os ao rei de Babilônia, a Ribla.
27 - E o rei de Babilônia os feriu e os matou em Ribla, na terra de Hamate; assim Judá foi levado cativo para fora da sua terra.
28 - Este é o povo que Nabucodonosor levou cativo, no sétimo ano: três mil e vinte e três judeus.
29 - No ano décimo oitavo de Nabucodonosor, ele levou cativas de Jerusalém oitocentas e trinta e duas pessoas.
30 - No ano vinte e três de Nabucodonosor, Nebuzaradã, capitão da guarda, levou cativas, dos judeus, setecentas e quarenta e cinco pessoas; todas as pessoas foram quatro mil e seiscentas.
31 - Sucedeu, pois, no ano trigésimo sétimo do cativeiro de Jeoiaquim, rei de Judá, no duodécimo mês, aos vinte e cinco dias do mês, que Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no primeiro ano do seu reinado, levantou a cabeça de Jeoiaquim, rei de Judá, e tirou-o do cárcere;
32 - E falou com ele benignamente, e pôs o seu trono acima dos tronos dos reis que estavam com ele em Babilônia;
33 - E lhe fez mudar as vestes da sua prisão; e passou a comer pão sempre na presença do rei, todos os dias da sua vida.
34 - E, quanto à sua alimentação, foi-lhe dada refeição contínua do rei de Babilônia, porção cotidiana, no seu dia, até o dia da sua morte, todos os dias da sua vida.

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