quinta-feira, 6 de junho de 2013

Capítulos de hoje 06/06/13: Jeremias 04,05 e 06

Jeremias 4:1-31
1 - SE voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim; e se tirares as tuas abominações de diante de mim, não andarás mais vagueando,
2 - E jurarás: Vive o SENHOR na verdade, no juízo e na justiça; e nele se bendirão as nações, e nele se gloriarão.
3 - Porque assim diz o SENHOR aos homens de Judá e a Jerusalém: Preparai para vós o campo de lavoura, e não semeeis entre espinhos.
4 - Circuncidai-vos ao SENHOR, e tirai os prepúcios do vosso coração, ó homens de Judá e habitantes de Jerusalém, para que o meu furor não venha a sair como fogo, e arda de modo que não haja quem o apague, por causa da malícia das vossas obras.
5 - Anunciai em Judá, e fazei ouvir em Jerusalém, e dizei: Tocai a trombeta na terra, gritai em alta voz, dizendo: Ajuntai-vos, e entremos nas cidades fortificadas.
6 - Arvorai a bandeira rumo a Sião, fugi, não vos detenhais; porque eu trago do norte um mal, e uma grande destruição.
7 - Já um leão subiu da sua ramada, e um destruidor dos gentios; ele já partiu, e saiu do seu lugar para fazer da tua terra uma desolação, a fim de que as tuas cidades sejam destruídas, e ninguém habite nelas.
8 - Por isto cingi-vos de sacos, lamentai, e uivai, porque o ardor da ira do SENHOR não se desviou de nós.
9 - E sucederá naquele tempo, diz o SENHOR, que se desfará o coração do rei e o coração dos príncipes; e os sacerdotes pasmarão, e os profetas se maravilharão.
10 - Então disse eu: Ah, Senhor DEUS! Verdadeiramente enganaste grandemente a este povo e a Jerusalém, dizendo: Tereis paz; pois a espada penetra-lhe até à alma.
11 - Naquele tempo se dirá a este povo e a Jerusalém: Um vento seco das alturas do deserto veio ao caminho da filha do meu povo; não para padejar, nem para limpar;
12 - Mas um vento mais veemente virá da minha parte; agora também eu pronunciarei juízos contra eles.
13 - Eis que virá subindo como nuvens e os seus carros como a tormenta; os seus cavalos serão mais ligeiros do que as águias; ai de nós, que somos assolados!
14 - Lava o teu coração da malícia, ó Jerusalém, para que sejas salva; até quando permanecerão no meio de ti os pensamentos da tua iniqüidade?
15 - Porque uma voz anuncia desde Dã, e faz ouvir a calamidade desde o monte de Efraim.
16 - Lembrai isto às nações; fazei ouvir contra Jerusalém, que vigias vêm de uma terra remota, e levantarão a sua voz contra as cidades de Judá.
17 - Como os guardas de um campo, estão contra ela ao redor; porquanto ela se rebelou contra mim, diz o SENHOR.
18 - O teu caminho e as tuas obras te fizeram estas coisas; esta é a tua maldade, e amargosa é, que te chega até ao coração.
19 - Ah, entranhas minhas, entranhas minhas! Estou com dores no meu coração! O meu coração se agita em mim. Não posso me calar; porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.
20 - Destruição sobre destruição se apregoa; porque já toda a terra está destruída; de repente foram destruídas as minhas tendas, e as minhas cortinas num momento.
21 - Até quando verei a bandeira, e ouvirei a voz da trombeta?
22 - Deveras o meu povo está louco, já não me conhece; são filhos néscios, e não entendidos; são sábios para fazer mal, mas não sabem fazer o bem.
23 - Observei a terra, e eis que era sem forma e vazia; também os céus, e não tinham a sua luz.
24 - Observei os montes, e eis que estavam tremendo; e todos os outeiros estremeciam.
25 - Observei, e eis que não havia homem algum; e todas as aves do céu tinham fugido.
26 - Vi também que a terra fértil era um deserto; e todas as suas cidades estavam derrubadas diante do SENHOR, diante do furor da sua ira.
27 - Porque assim diz o SENHOR: Toda esta terra será assolada; de todo, porém, não a consumirei.
28 - Por isto lamentará a terra, e os céus em cima se enegrecerão; porquanto assim o disse, assim o propus, e não me arrependi nem me desviarei disso.
29 - Ao clamor dos cavaleiros e dos flecheiros fugiram todas as cidades; entraram pelas matas e treparam pelos penhascos; todas as cidades ficaram abandonadas, e já ninguém habita nelas.
30 - Agora, pois, que farás, ó assolada? Ainda que te vistas de carmesim, ainda que te adornes com enfeites de ouro, ainda que te pintes em volta dos teus olhos, debalde te farias bela; os amantes te desprezam, e procuram tirar-te a vida.
31 - Porquanto ouço uma voz, como a de uma mulher que está de parto, uma angústia como a de que está com dores de parto do primeiro filho; a voz da filha de Sião, ofegante, que estende as suas mãos, dizendo: Oh! ai de mim agora, porque já a minha alma desmaia por causa dos assassinos.

Jeremias 5:1-31
1 - DAI voltas às ruas de Jerusalém, e vede agora; e informai-vos, e buscai pelas suas praças, a ver se achais alguém, ou se há homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei.
2 - E ainda que digam: Vive o SENHOR, de certo falsamente juram.
3 - Ah SENHOR, porventura não atentam os teus olhos para a verdade? Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar.
4 - Eu, porém, disse: Deveras estes são pobres; são loucos, pois não sabem o caminho do SENHOR, nem o juízo do seu Deus.
5 - Irei aos grandes, e falarei com eles; porque eles sabem o caminho do SENHOR, o juízo do seu Deus; mas estes juntamente quebraram o jugo, e romperam as ataduras.
6 - Por isso um leão do bosque os feriu, um lobo dos desertos os assolará; um leopardo vigia contra as suas cidades; qualquer que sair delas será despedaçado; porque as suas transgressões se avolumam, multiplicaram-se as suas apostasias.
7 - Como, vendo isto, te perdoaria? Teus filhos me deixam a mim e juram pelos que não são deuses; quando os fartei, então adulteraram, e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos.
8 - Como cavalos bem fartos, levantam-se pela manhã, rinchando cada um à mulher do seu próximo.
9 - Deixaria eu de castigar por estas coisas, diz o SENHOR, ou não se vingaria a minha alma de uma nação como esta?
10 - Subi aos seus muros, e destruí-os (porém não façais uma destruição final); tirai os seus ramos, porque não são do SENHOR.
11 - Porque aleivosissimamente se houveram contra mim a casa de Israel e a casa de Judá, diz o SENHOR.
12 - Negaram ao SENHOR, e disseram: Não é ele; nem mal nos sobrevirá, nem veremos espada nem fome.
13 - E até os profetas serão como vento, porque a palavra não está com eles; assim se lhes sucederá.
14 - Portanto assim diz o SENHOR Deus dos Exércitos: Porquanto disseste tal palavra, eis que converterei as minhas palavras na tua boca em fogo, e a este povo em lenha, eles serão consumidos.
15 - Eis que trarei sobre vós uma nação de longe, ó casa de Israel, diz o SENHOR; é uma nação robusta, é uma nação antiqüíssima, uma nação cuja língua ignorarás, e não entenderás o que ela falar.
16 - A sua aljava é como uma sepultura aberta; todos eles são poderosos.
17 - E comerão a tua sega e o teu pão, que teus filhos e tuas filhas haviam de comer; comerão as tuas ovelhas e as tuas vacas; comerão a tua vide e a tua figueira; as tuas cidades fortificadas, em que confiavas, abatê-las-ão à espada.
18 - Contudo, ainda naqueles dias, diz o SENHOR, não farei de vós uma destruição final.
19 - E sucederá que, quando disserdes: Por que nos fez o SENHOR nosso Deus todas estas coisas? Então lhes dirás: Como vós me deixastes, e servistes a deuses estranhos na vossa terra, assim servireis a estrangeiros, em terra que não é vossa.
20 - Anunciai isto na casa de Jacó, e fazei-o ouvir em Judá, dizendo:
21 - Ouvi agora isto, ó povo insensato, e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis.
22 - Porventura não me temereis a mim? diz o SENHOR; não temereis diante de mim, que pus a areia por limite ao mar, por ordenança eterna, que ele não traspassará? Ainda que se levantem as suas ondas, não prevalecerão; ainda que bramem, não a traspassarão.
23 - Mas este povo é de coração rebelde e pertinaz: rebelaram-se e foram-se.
24 - E não dizem no seu coração: Temamos agora ao SENHOR nosso Deus, que dá chuva, a temporã e a tardia, ao seu tempo; e nos conserva as semanas determinadas da sega.
25 - As vossas iniqüidades desviam estas coisas, e os vossos pecados apartam de vós o bem.
26 - Porque ímpios se acham entre o meu povo; andam espiando, como quem arma laços; põem armadilhas, com que prendem os homens.
27 - Como uma gaiola está cheia de pássaros, assim as suas casas estão cheias de engano; por isso se engrandeceram, e enriqueceram;
28 - Engordam-se, estão nédios, e ultrapassam até os feitos dos malignos; não julgam a causa do órfão; todavia prosperam; nem julgam o direito dos necessitados.
29 - Porventura não castigaria eu por causa destas coisas? diz o SENHOR; não me vingaria eu de uma nação como esta?
30 - Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra.
31 - Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim o deseja; mas que fareis ao fim disto?

Jeremias 6:1-30
1 - FUGI para salvação vossa, filhos de Benjamim, do meio de Jerusalém; e tocai a buzina em Tecoa, e levantai um sinal de fogo sobre Bete-Haquerém; porque do lado norte surge um mal e uma grande destruição.
2 - À formosa e delicada assemelhei a filha de Sião.
3 - Mas contra ela virão pastores com os seus rebanhos; levantarão contra ela tendas em redor, e cada um apascentará no seu lugar.
4 - Preparai a guerra contra ela, levantai-vos, e subamos ao pino do meio dia. Ai de nós! Já declina o dia, já se vão estendendo as sombras da tarde.
5 - Levantai-vos, e subamos de noite, e destruamos os seus palácios.
6 - Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Cortai árvores, e levantai trincheiras contra Jerusalém; esta é a cidade que há de ser castigada, só opressão há no meio dela.
7 - Como a fonte produz as suas águas, assim ela produz a sua malícia; violência e estrago se ouvem nela; enfermidade e feridas há diante de mim continuamente.
8 - Corrige-te, ó Jerusalém, para que a minha alma não se aparte de ti, para que não te torne em assolação e terra não habitada.
9 - Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Diligentemente respigarão os resíduos de Israel como uma vinha; torna a tua mão, como o vindimador, aos cestos.
10 - A quem falarei e testemunharei, para que ouça? Eis que os seus ouvidos estão incircuncisos, e não podem ouvir; eis que a palavra do SENHOR é para eles coisa vergonhosa, e não gostam dela.
11 - Por isso estou cheio do furor do SENHOR; estou cansado de o conter; derramá-lo-ei sobre os meninos pelas ruas e na reunião de todos os jovens; porque até o marido com a mulher serão presos, e o velho com o que está cheio de dias.
12 - E as suas casas passarão a outros, como também as suas herdades e as suas mulheres juntamente; porque estenderei a minha mão contra os habitantes desta terra, diz o SENHOR.
13 - Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade.
14 - E curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.
15 - Porventura envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se; portanto cairão entre os que caem; no tempo em que eu os visitar, tropeçarão, diz o SENHOR.
16 - Assim diz o SENHOR: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele.
17 - Também pus atalaias sobre vós, dizendo: Estai atentos ao som da trombeta; mas dizem: Não escutaremos.
18 - Portanto ouvi, vós, nações; e informa-te tu, ó congregação, do que se faz entre eles!
19 - Ouve tu, ó terra! Eis que eu trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos; porque não estão atentos às minhas palavras, e rejeitam a minha lei.
20 - Para que, pois, me vem o incenso de Sabá e a melhor cana aromática de terras remotas? Vossos holocaustos não me agradam, nem me são suaves os vossos sacrifícios.
21 - Portanto assim diz o SENHOR: Eis que armarei tropeços a este povo; e tropeçarão neles pais e filhos juntamente; o vizinho e o seu companheiro perecerão.
22 - Assim diz o SENHOR: Eis que um povo vem da terra do norte, e uma grande nação se levantará das extremidades da terra.
23 - Arco e lança trarão; são cruéis, e não usarão de misericórdia; a sua voz rugirá como o mar, e em cavalos virão montados, dispostos como homens de guerra contra ti, ó filha de Sião.
24 - Ouvimos a sua fama, afrouxaram-se as nossas mãos; angústia nos tomou, e dores como as de parturiente.
25 - Não saiais ao campo, nem andeis pelo caminho; porque espada do inimigo e espanto há ao redor.
26 - Ó filha do meu povo, cinge-te de saco, e revolve-te na cinza; pranteia como por um filho único, pranto de amargura; porque de repente virá o destruidor sobre nós.
27 - Por torre de guarda te pus entre o meu povo, por fortaleza, para que soubesses e examinasses o seu caminho.
28 - Todos eles são os mais rebeldes, andam murmurando; são duros como bronze e ferro; todos eles são corruptores.
29 - Já o fole se queimou, o chumbo se consumiu com o fogo; em vão fundiu o fundidor tão diligentemente, pois os maus não são arrancados.
30 - Prata rejeitada lhes chamarão, porque o SENHOR os rejeitou.



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