quinta-feira, 18 de abril de 2013

Capítulos de hoje 18/04/13: Livro de Jó 19,20 e 2


Jó 19:2-29
2 - Até quando afligireis a minha alma, e me quebrantareis com palavras?
3 - Já dez vezes me vituperastes; não tendes vergonha de injuriar-me.
4 - Embora haja eu, na verdade, errado, comigo ficará o meu erro.
5 - Se deveras vos quereis engrandecer contra mim, e argüir-me pelo meu opróbrio,
6 - Sabei agora que Deus é o que me transtornou, e com a sua rede me cercou.
7 - Eis que clamo: Violência! Porém não sou ouvido. Grito: Socorro! Porém não há justiça.
8 - O meu caminho ele entrincheirou, e já não posso passar, e nas minhas veredas pôs trevas.
9 - Da minha honra me despojou; e tirou-me a coroa da minha cabeça.
10 - Quebrou-me de todos os lados, e eu me vou; e arrancou a minha esperança, como a uma árvore.
11 - E fez inflamar contra mim a sua ira, e me reputou para consigo, como a seus inimigos.
12 - Juntas vieram as suas tropas, e prepararam contra mim o seu caminho, e se acamparam ao redor da minha tenda.
13 - Pôs longe de mim a meus irmãos, e os que me conhecem, como estranhos se apartaram de mim.
14 - Os meus parentes me deixaram, e os meus conhecidos se esqueceram de mim.
15 - Os meus domésticos e as minhas servas me reputaram como um estranho, e vim a ser um estrangeiro aos seus olhos.
16 - Chamei a meu criado, e ele não me respondeu; cheguei a suplicar-lhe com a minha própria boca.
17 - O meu hálito se fez estranho à minha mulher; tanto que supliquei o interesse dos filhos do meu corpo.
18 - Até os pequeninos me desprezam, e, levantando-me eu, falam contra mim.
19 - Todos os homens da minha confidência me abominam, e até os que eu amava se tornaram contra mim.
20 - Os meus ossos se apegaram à minha pele e à minha carne, e escapei só com a pele dos meus dentes.
21 - Compadecei-vos de mim, amigos meus, compadecei-vos de mim, porque a mão de Deus me tocou.
22 - Por que me perseguis assim como Deus, e da minha carne não vos fartais?
23 - Quem me dera agora, que as minhas palavras fossem escritas! Quem me dera, fossem gravadas num livro!
24 - E que, com pena de ferro, e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha.
25 - Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
26 - E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus,
27 - Vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior.
28 - Na verdade, que devíeis dizer: Por que o perseguimos? Pois a raiz da acusação se acha em mim.
29 - Temei vós mesmos a espada; porque o furor traz os castigos da espada, para saberdes que há um juízo.

Jó 21:2-34
2 - Ouvi atentamente as minhas razões; e isto vos sirva de consolação.
3 - Sofrei-me, e eu falarei; e havendo eu falado, zombai.
4 - Porventura eu me queixo de algum homem? Porém, ainda que assim fosse, por que não se angustiaria o meu espírito?
5 - Olhai para mim, e pasmai; e ponde a mão sobre a boca.
6 - Porque, quando me lembro disto me perturbo, e a minha carne é sobressaltada de horror.
7 - Por que razão vivem os ímpios, envelhecem, e ainda se robustecem em poder?
8 - A sua descendência se estabelece com eles perante a sua face; e os seus renovos perante os seus olhos.
9 - As suas casas têm paz, sem temor; e a vara de Deus não está sobre eles.
10 - O seu touro gera, e não falha; pare a sua vaca, e não aborta.
11 - Fazem sair as suas crianças, como a um rebanho, e seus filhos andam saltando.
12 - Levantam a voz, ao som do tamboril e da harpa, e alegram-se ao som do órgão.
13 - Na prosperidade gastam os seus dias, e num momento descem à sepultura.
14 - E, todavia, dizem a Deus: Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.
15 - Quem é o Todo-Poderoso, para que nós o sirvamos? E que nos aproveitará que lhe façamos orações?
16 - Vede, porém, que a prosperidade não está nas mãos deles; esteja longe de mim o conselho dos ímpios!
17 - Quantas vezes sucede que se apaga a lâmpada dos ímpios, e lhes sobrevém a sua destruição? E Deus na sua ira lhes reparte dores!
18 - Porque são como a palha diante do vento, e como a pragana, que arrebata o redemoinho.
19 - Deus guarda a sua violência para seus filhos, e dá-lhe o pago, para que o conheça.
20 - Seus olhos verão a sua ruína, e ele beberá do furor do Todo-Poderoso.
21 - Por que, que prazer teria na sua casa, depois de morto, cortando-se-lhe o número dos seus meses?
22 - Porventura a Deus se ensinaria ciência, a ele que julga os excelsos?
23 - Um morre na força da sua plenitude, estando inteiramente sossegado e tranqüilo.
24 - Com seus baldes cheios de leite, e a medula dos seus ossos umedecida.
25 - E outro, ao contrário, morre na amargura do seu coração, não havendo provado do bem.
26 - Juntamente jazem no pó, e os vermes os cobrem.
27 - Eis que conheço bem os vossos pensamentos; e os maus intentos com que injustamente me fazeis violência.
28 - Porque direis: Onde está a casa do príncipe, e onde a tenda em que moravam os ímpios?
29 - Porventura não perguntastes aos que passam pelo caminho, e não conheceis os seus sinais,
30 - Que o mau é preservado para o dia da destruição; e arrebatado no dia do furor?
31 - Quem acusará diante dele o seu caminho, e quem lhe dará o pago do que faz?
32 - Finalmente é levado à sepultura, e vigiam-lhe o túmulo.
33 - Os torrões do vale lhe são doces, e o seguirão todos os homens; e adiante dele foram inumeráveis.
34 - Como, pois, me consolais com vaidade? Pois nas vossas respostas ainda resta a transgressão.



Reflexões...

Sem palavra para descrever o meu amor por Ti SENHOR.

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